domingo, 17 de fevereiro de 2008

A Problemática do Pastel


Tá uma pessoa bem sequiosa a pensar, isto agora cai mesmo bem uma garrafa de água, uma pinga, um cheiro, algo que não me deixe as cordas vocais coladas uma a outra, e bem munido de 2 euros pra uma pequena garrafa de água, decido sair então para comprar a dita cuja. Primeiro passo, abotoar o casaco, porque embora estejamos no Algarve faz frio, isto por ainda estarmos no Inverno e mais nada, verificar se temos connosco o telemovel, a carteira e um pequeno lapis, sim porque a meio de um ensaio, se uma pessoa sai pra comprar algo, há sempre mais alguem que tambem quer algo, e isso so pode significar esforço mental pros pedidos, e nunca se sabe o que é preciso comprar. Bem então, tenho o cuidado de me aprumar à saida, verificar se o cabelo que resta está no sitio certo, e se as calças têm todos os botões apertados, nada pior que ter visitas a escorregarem pra fora dos seus involucros. Bem então, finda esta odisseia, entro numa pastelaria, e vi bolos muito giros, muito engraçados, muito comestiveis, muito agradaveis, muito a pedir, COME-ME, tipo alice, e nisto pensei...opá é já! 3 empregados atrás do balcão...olham para mim... eu olho para eles com um ar de atendam-me... quem me pode atender? Um empregado olha pra mim e vai pra cozinha... outro olha directamente nos meus olhos e começa em alegre conversa com os clientes mais velhos, os habitués... e o outro... com minha esperança... vem na minha direcção... e corta à direita indo sentar-se alegremente a ler o diario de noticias... e eu... fiquei fulo... muito chateado... bastante incomodado... com bastante fome... e pensei... não... não merecem que lhes afinque uma dentada no pastel que está aqui em frente, naaaaaooooo jamais... nunca lhes afiambriarei uma dentada nas mamas dos queques... não... jamais... e sai com fome, com raiva... mas rico em mais 2 euros...

Sem comentários: