"Cada dia deveria ter a sua parte de bem e de mal. E Deus que cuidasse de equilibrar o mal e o bem, para não se orgulharem em demasia os fartos, nem perderem de todo a esperança os pobres."
Fala de Ana de Sá, em "Que farei com este livro?" de José Saramago
quarta-feira, 26 de março de 2008
sábado, 22 de março de 2008
Memórias de um BloodElf

Há algum tempo atrás, quando andava desesperadamente à procura de um tempo que me impossibilitasse pensar em coisas menos agradáveis e menos exasperantes, criei, no meu jogo worlf of warcraft, um Blood Elf. Nunca tinha criado uma personagem da horda e pensei porque não, já que tinha sido violentamente posto de parte pelos meus colegas da aliança, pensei em criar um, e começar de novo... algo que já nao experimentava ha muito tempo. Um mage, claro está, por ser a classe que menos mal conheço... e decidi entao tirar uma foto na ponte que liga a "Court of the Sun" ao resto da cidade de Silvermoon, capital dos Blood Elfs. E era tão engraçado... de qualquer modo o tempo passou, descobri felizmente que o sol brilha, ainda que por pouco tempo num dia, e o Blood Elf lá foi crescendo... alimentando-se do que podia sem grandes meios de subsistência, (calma Amnistia Internacional, é só um jogo) chegando então ao grande nivel, o grande 70. E agora? Pois... agora nada... não jogo tanto como devia ou melhor, como não devia e ainda bem, mas ainda assim tenho tempo que sobra para ler e fazer outras coisas que não jogar... investir no mestrado, trabalhar, passar mais tempo com os amigos... que lentamente se encaminham e casam e arranjam a sua cara metade... e então decidi tirar uma outra foto... do mesmo Blood Elf... um antes e um depois e postar... porque se eu fiz uma grande caminhada, também ele fez, e todo o esforço para ser feliz deve ser recompensado, nem que seja apenas por uma misera foto num blog que é o meu.

segunda-feira, 3 de março de 2008
Desconfortavel

É uma sensação que não posso explicar, uma sensação de extremo desconforto... de não me sentir bem na minha pele, de a sentir como se ela não fosse de todo minha, se o que resta da minha alma, não estivesse confortável nela, e porquê? posso eu perguntar-me esta questão... não sei é uma sensação completamente desconfortavel, de saber que naquele instante, que ultimamente têm sido alguns seguidos e fortes, não me sinto de todo confortável... apetece correr na rua pra um lado qualquer desconhecido e não voltar mais, é uma sensação exasperante, de saber que num preciso momento não pertencemos aquele sitio e que o problema não é estar no sitio certo, é não saber de todo qual é o sitio certo para estar; se o tivesse talvez a carga estaria mais leve, mas não, exasperante. Não sei onde estou, para onde vou e quem sou e havia um tempo em que sabia, que não me preocupava tanto com o para onde ia, porque tinha uma ideia, uma ideia de estar completo, e não me sinto de todo completo, sinto-me rasgado, palavra, rasgado, quebrado e exasperado. Melhores dias virão espero, porque não gosto de todo de viver assim.
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